Linhas de trabalho do Presidente Domínguez frente ao PARLASUL

O Parlamentar uruguaio Juan José Domínguez foi eleito como novo presidente do Parlamento do MERCOSUR, na VI Sessão Extraordinária realizada no último dia 17 de agosto, em Montevidéu – Uruguai.

Em seu discurso, Domínguez destacou os importantes avanços do Parlamento do MERCOSUL, mas também falou dos problemas que o MERCOSUL tem tido, “houve avanços com claro-escuros nas relações bilaterais Uruguai/Argentina e Paraguai/Brasil, assim como a prolongada espera pelo ingresso de Venezuela ao bloco.” 

Domínguez insistiu em alguns aspectos a melhorar, “devemos ter uma visão crítica do processo, reconhecer as dificuldades pelas que atravessamos, os avanços para fortalecer este Parlamento são extraordinariamente lentos. Por momentos acontece que as assimetrias estão mais em nossas cabeças que na realidade mesma. Não latem nossos problemas ao mesmo ritmo, por momentos abandonamos a visão conjunta, que é a estrita base teórica para a unidade, e deixamos nos levar pelo legado que nos deixaram os impérios de turno. Os impérios estiveram por esta região de nossa América e nos fragmentaram contra a vontade heróica de nossos povos.” 

O novo presidente assegurou também, seu interesse por impulsionar a democracia participativa em cada canto do MERCOSUL.

O próprio Dominguez destacou os  eixos de sua presidência:
Primeiro, impulsionar todas as atividades da Economia Social, Cooperativismo e Mutualismo na região. 

Segundo, impulsionar e difundir o desenvolvimento da Agricultura Familiar, no entendido que é um aporte significativo nas economias da região.  

Terceiro, o decidido apoio para o desenvolvimento permanente e contínuo de obras de infra-estrutura na região, iniciativa que passa pelos corredores bi-oceânicos, a consolidação do funcionamento das hidrovias. 

Quarto, continuar aprofundando a relação com o Fórum Consultivo de Cidades e Regiões do MERCOSUR (FCCR). Aprofundar a relação com MERCOCIDADES. 

Por último, na sensibilidade deste Parlamento, adquire especial relevância o tema dos Direitos Humanos. Direitos que aos nossos povos lhes foram cortados no passado recente, de modo organizado, por verdadeiras redes do terror e que merecem o critério da memória ativa como base de uma concepção, “NÃO” de retrocesso senão de clarificação moral para una superação definitiva. - concluiu o Presidente.