Paraguai não obstaculiza a composição proporcional do PARLASUL, disse ontem o chanceler Héctor Lacognata aos embaixadores do MERCOSUL durante uma reunião em um hotel do centro de Assunção. Foi em direta mais tácita alusão aos legisladores brasileiros, os que acusaram ao nosso país de entorpecer a vigência do Parlamento do bloco.
“Quisemos expressar a posição paraguaia fundamentalmente aos embaixadores do MERCOSUL, atendendo que havia versões que falavam de que o Paraguai estava entorpecendo o debate. O que quisemos demonstrar é que o Paraguai está convencido de gerar o debate e aproximar as posições de cara ao Conselho do Mercado Comum do MERCOSUL, que ainda não tem data”, explicou Lacognata aos jornalistas após a reunião.
Os brasileiros insistem em definir uma composição final do PARLASUL, que lhes outorgue mais parlamentares. Segundo o acordo alcançado em maio passado, Brasil deverá eleger em seus comícios legislativos do próximo ano a 37 parlamentares, mas esse número passaria a 75 no ano de 2014.
Argentina teria direito a escolher 26 parlamentares em 2011 e nas eleições seguintes esse número passaria a 43, entanto que os dois sócios menores, Uruguai e Paraguai, permaneceriam com os 18 legisladores atuais.
Tribunal Supranacional
Lacognata reiterou que Paraguai não se opõe a que Argentina e Brasil aumentem o número de legisladores no PARLASUL, mas sustenta que paralelamente se constitua o Tribunal Supranacional do MERCOSUL, que esteja por cima dos Estados, a fim de garantir o equilíbrio de poderes do processo integracionista sub-regional sul-americano, que tem a quatro países como sócios plenos (Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai) e a Venezuela em processo de adesão plena.
Perguntado que disseram os embaixadores durante a reunião, Lacognata indicou que somente se limitaram a escutar a posição de nosso país e transmitirão a seus respectivos Governos.
Assistiram à reunião de ontem os embaixadores da Argentina (Rafael Romá), Brasil (Eduardo Dos Santos), Uruguai (Juan Fischer) e da Venezuela (Nora Uribe). Concorreram também parlamentares paraguaios do PARLASUL, como Alfonso González Núñez e Mario Paz Castaing.
Fonte: Paraguai – ABC Color
“Quisemos expressar a posição paraguaia fundamentalmente aos embaixadores do MERCOSUL, atendendo que havia versões que falavam de que o Paraguai estava entorpecendo o debate. O que quisemos demonstrar é que o Paraguai está convencido de gerar o debate e aproximar as posições de cara ao Conselho do Mercado Comum do MERCOSUL, que ainda não tem data”, explicou Lacognata aos jornalistas após a reunião.
Os brasileiros insistem em definir uma composição final do PARLASUL, que lhes outorgue mais parlamentares. Segundo o acordo alcançado em maio passado, Brasil deverá eleger em seus comícios legislativos do próximo ano a 37 parlamentares, mas esse número passaria a 75 no ano de 2014.
Argentina teria direito a escolher 26 parlamentares em 2011 e nas eleições seguintes esse número passaria a 43, entanto que os dois sócios menores, Uruguai e Paraguai, permaneceriam com os 18 legisladores atuais.
Tribunal Supranacional
Lacognata reiterou que Paraguai não se opõe a que Argentina e Brasil aumentem o número de legisladores no PARLASUL, mas sustenta que paralelamente se constitua o Tribunal Supranacional do MERCOSUL, que esteja por cima dos Estados, a fim de garantir o equilíbrio de poderes do processo integracionista sub-regional sul-americano, que tem a quatro países como sócios plenos (Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai) e a Venezuela em processo de adesão plena.
Perguntado que disseram os embaixadores durante a reunião, Lacognata indicou que somente se limitaram a escutar a posição de nosso país e transmitirão a seus respectivos Governos.
Assistiram à reunião de ontem os embaixadores da Argentina (Rafael Romá), Brasil (Eduardo Dos Santos), Uruguai (Juan Fischer) e da Venezuela (Nora Uribe). Concorreram também parlamentares paraguaios do PARLASUL, como Alfonso González Núñez e Mario Paz Castaing.
Fonte: Paraguai – ABC Color
