Duras críticas a Chávez na Sessão do PARLASUL

Na hora prévia da XX Sessão Plenária do Parlamento do MERCOSUL, o Parlamentar Paraguaio, Roberto Campos, disparou contra a ingerência na política interna do Paraguai, do governante da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez.

O Parlamentar falou a seus colegas do PARLASUL e fez um chamado de atenção sobre o estado da democracia no Paraguai. O chamado de atenção “obedece a que nestes momentos a democracia em meu país, Paraguai, está em estado grave… encontra-se em estado delicado quase em terapia intensiva” indicou Campos.

A exposição do Parlamentar Campos, segundo seu ponto de vista, deve-se exclusivamente a uma forte tentativa de instalar na América um modelo político que hoje perimido.

Para Campos, um modelo político do personalismo que inicia sua ação com uma absurda corrida armamentista em todo o continente que mediante a instalação do temor aos habitantes gerando atos de desestabilização, pretendendo impor um modelo arcaico e atrasado.

O Parlamentar apontou suas duras críticas ao Presidente venezuelano Hugo Chávez “as razões que hoje fazem que o estado de direito no Paraguai esteja em perigo deve-se exclusivamente à ingerência de nefastos personagens que se imiscuindo em questões absolutamente internas ainda quando reclamam do mesmo a outros governos. Este escuro personagem movido por ambições absolutamente personalistas não somente está disposto a ter o poder e o domínio absoluto de seu país senão em toda América, conjuntamente com uma camarilha de cortesãos hoje à frente de outros países irmãos, tem nome e sobrenome, se chama Hugo Chávez, que atua e opina como o tem feito nos últimos dias na Bolívia em relação a questões absolutamente internas sobre o Paraguai como se fosse o único dono da verdade, sem respeitar soberania alguma.”

“Por estas simples razões rechaçamos categoricamente a intromissão em assuntos internos do Paraguai venha de onde venha e for de quem for porque não estamos dispostos a arriscar nosso destino e nosso estilo de vida pelo capricho e a prepotência dos personagens de turno que desde o populismo e a desfaçatez pretendem nos dar cátedra de democracia”, concluiu o Parlamentar Roberto Campos.