Cidade de Panamá, 29/10 (Rafael Reis) – Os parlamentares do Componente Latino-Americano na Assembléia EUROLAT se reuniram na manhã de hoje, previamente às reuniões das Comissões. A reunião teve em sua agenda vários temas que concernem à coordenação da posição da América Latina nesse foro. Os parlamentares aprovaram seu regulamento interno de funcionamento e debateram os temas que estão na agenda das comissões, a crise em Honduras e a ameaça de saída do Panamá do PARLACEN.
O componente europeu decidiu de forma unilateral convidar a Sra. Patricia Rodas, Chanceler do governo do Presidente Zelaya, de Honduras, o que foi manifestamente impugnado por vários parlamentares do componente latino-americano. Entretanto, parlamentares, como o mercosulino Mariano West, analisaram o convite como benéfico para o maior conhecimento da problemática que vive aquele país, apesar de que é necessário um maior diálogo entre europeus e latino-americanos antes de tais convites.
Para alguns parlamentares do PARLACEN o golpe em Honduras foi um golpe contra todas as democracias na América Latina. Entretanto, os parlamentares latino-americanos não chegaram a um acordo sobre sua posição a respeito do Golpe em Honduras, ressaltando que os diversos Parlamentos regionais da América Latina condenaram o Golpe, mas sem alcançar a unanimidade, após ter visto diversas ópticas sobre a crise naquele país.
O componente latino-americano também debateu sobre a saída do Panamá do Parlamento Centro-Americano e mostrou sua preocupação sobre esse fato, onde alguns parlamentares manifestaram sua oposição à pretensão do governo panamenho. Os parlamentares panamenhos que apóiam o governo aclararam que a decisão não foi do governo do Panamá e sim do povo panamenho, uma vez que a proposta era uma das promessas da campanha do atual Presidente e ele mesmo foi eleito com 60% do total de votos. Segundo parlamentares da oposição ao atual governo do Panamá, como o parlamentar Juan Carlos Arosemena, a saída do Panamá do PARLACEN significa uma ruptura do avance do processo de integração centro-americano (SICA) e interfere de forma direta nas negociações do acordo de associação União Européia - SICA, uma vez que os europeus já advertiram que a saída do Panamá do PARLACEN deixa esse país de fora do acordo bi-regional.
Nesta reunião, por primeira vez, o Presidente do Parlamento do MERCOSUL, o uruguaio Juan José Dominguez, presidiu o componente latino-americano conduzindo os debates sobre a crise em Honduras e a saída do Panamá do PARLACEN, o que representa para o Parlamento do MERCOSUL um importante avanço em seu papel na Assembléia, após seu ingresso em abril deste ano.
O componente europeu decidiu de forma unilateral convidar a Sra. Patricia Rodas, Chanceler do governo do Presidente Zelaya, de Honduras, o que foi manifestamente impugnado por vários parlamentares do componente latino-americano. Entretanto, parlamentares, como o mercosulino Mariano West, analisaram o convite como benéfico para o maior conhecimento da problemática que vive aquele país, apesar de que é necessário um maior diálogo entre europeus e latino-americanos antes de tais convites.
Para alguns parlamentares do PARLACEN o golpe em Honduras foi um golpe contra todas as democracias na América Latina. Entretanto, os parlamentares latino-americanos não chegaram a um acordo sobre sua posição a respeito do Golpe em Honduras, ressaltando que os diversos Parlamentos regionais da América Latina condenaram o Golpe, mas sem alcançar a unanimidade, após ter visto diversas ópticas sobre a crise naquele país.
O componente latino-americano também debateu sobre a saída do Panamá do Parlamento Centro-Americano e mostrou sua preocupação sobre esse fato, onde alguns parlamentares manifestaram sua oposição à pretensão do governo panamenho. Os parlamentares panamenhos que apóiam o governo aclararam que a decisão não foi do governo do Panamá e sim do povo panamenho, uma vez que a proposta era uma das promessas da campanha do atual Presidente e ele mesmo foi eleito com 60% do total de votos. Segundo parlamentares da oposição ao atual governo do Panamá, como o parlamentar Juan Carlos Arosemena, a saída do Panamá do PARLACEN significa uma ruptura do avance do processo de integração centro-americano (SICA) e interfere de forma direta nas negociações do acordo de associação União Européia - SICA, uma vez que os europeus já advertiram que a saída do Panamá do PARLACEN deixa esse país de fora do acordo bi-regional.
Nesta reunião, por primeira vez, o Presidente do Parlamento do MERCOSUL, o uruguaio Juan José Dominguez, presidiu o componente latino-americano conduzindo os debates sobre a crise em Honduras e a saída do Panamá do PARLACEN, o que representa para o Parlamento do MERCOSUL um importante avanço em seu papel na Assembléia, após seu ingresso em abril deste ano.
