A Comissão Econômica para América Latina (CEPAL) publicou um relatório que ressalta o excelente desempenho que terão os Estados Partes do MERCOSUL no ano de 2010.
Alicia Bárcena, Secretária Executiva da CEPAL, afirma no comunicado de imprensa que “o crescimento é mais alto do que o previsto. Mas o desempenho é muito heterogêneo dentro da região. Destacam-se os países do MERCOSUL e aqueles Estados que tiveram maior capacidade de implementar políticas públicas...” e, posteriormente, no relatório se vêm as cifras estimadas para os países membros do MERCOSUL , primeiro se encontra o Brasil, que crescerá 7,6%, seguido do Uruguai e do Paraguai que crescerão 7,0% respectivamente e finalmente a Argentina cujo crescimento se estima será de 6,8%.
O Presidente do Parlamento do MERCOSUL, Parlamentar Aloizio Mercadante, destacou que “o Brasil e os demais membros plenos, conseguiram, nos últimos anos, superar a histórica vulnerabilidade externa de suas economias graças, em boa parte, à integração regional e, em certos casos, à distribuição de renda com a conseqüente dinamização dos mercados internos.”. O Parlamentar brasileiro enfatizou que enquanto muitos países desenvolvidos ainda enfrentam uma difícil retomada do crescimento, as nações do MERCOSUL já conseguiram sair da crise.
“As previsões da Cepal comprovam o acerto do investimento na integração regional e na dinamização dos mercados internos. O Mercosul, longe de ser um "fardo" é, na realidade, um fator importantíssimo para o desenvolvimento dos Estados Partes e para sua maior e melhor integração à economia mundial."”, afirmou Mercadante.
Para 2011 o organismo estima que as taxas de crescimento para América do Sul serão menores e terão um crescimento aproximado de 4,3%, consideravelmente menor ao 5,9% que se estima para este ano.
Veja o Estudo econômico da América Latina e o Caribe 2009-2010