O escritor uruguaio Eduardo Galeano, de 67 anos, foi designado Cidadão Ilustre do MERCOSUL através de uma resolução do Conselho Mercado Comum (CMC) assinada pelos Chanceleres da Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. O autor de "As veias abertas da América Latina" recebeu o título das mãos de Chacho Álvarez, Presidente da Comissão de Representantes Permanentes do MERCOSUL (CRPM), na cerimônia oficial que se realizou na quinta-feira, 03 de julho de 2008 no Edifício Mercosur na cidade de Montevidéu, Uruguai.
Galeano foi reconhecido como tal por sua obra e trajetória, em um ato que reuniu importantes figuras da cultura e política latino-americana, entre as quais se destacou a presença do presidente eleito paraguaio, Don Fernando Lugo, quem viajou à capital uruguaia especialmente para a ocasião. Outras presenças importantes foram o prêmio Nobel argentino Adolfo Pérez Esquivel, o compositor uruguaio Daniel Viglietti, os respeitados dirigentes do partido Frente Amplio José "Pepe" Mujica e Reinaldo Gargajo e o Deputado uruguaio Roberto Conde, vice-presidente do Parlamento do MERCOSUL. Também se contou com a presença da neta do poeta Juan Gelman, Macarena, cuja mãe desapareceu durante a ditadura (1973-1985).
Em seu discurso Galeano disse que os países do MERCOSUL devem juntar-se não só para defender o preço de seus produtos, mas também, para defender o valor de seus direitos. "Bem juntos estão, ainda que de vez em quando simulem rinhas e disputas, os poucos países ricos que exercem a arrogância sobre todos os demais. Sua riqueza come pobreza, e sua arrogância come medo", destacou o escritor.
O primeiro cidadão ilustre do bloco também falou da lei européia de imigrantes e considerou que ela "converte aos imigrantes em criminosos”, representando, segundo o escritor, o paradoxo dos paradoxos “Europa, que durante séculos tem invadido o mundo, fecha a porta nos narizes dos invadidos, quando lhe retribuem a visita. E essa lei foi promulgada com uma assombrosa impunidade, que resultaria inexplicável se não estivéssemos acostumados a ser comidos e a viver com medo", declarou.
Galeano foi parabenizado pelos Presidentes da região: Cristina Fernández de Kirchner, Evo Morales, Luiz Inácio Lula da Silva e Michelle Bachelet que enviaram cumprimentos, assim como o presidente do Parlamento do MERCOSUL, o brasileiro Dr. Rosinha, que classificou de fundamental o reconhecimento de Eduardo como cidadão ilustre do bloco “descobríamos em suas páginas a explicação da nossa dependência, nosso distanciamento de irmãos latino-americanos e a possibilidade de superação de um estado de coisas que atingia a todos nós, nos diversos países de nossa America”, disse o presidente do PARLASUL explicando a importância do escritor uruguaio.
Galeano foi reconhecido como tal por sua obra e trajetória, em um ato que reuniu importantes figuras da cultura e política latino-americana, entre as quais se destacou a presença do presidente eleito paraguaio, Don Fernando Lugo, quem viajou à capital uruguaia especialmente para a ocasião. Outras presenças importantes foram o prêmio Nobel argentino Adolfo Pérez Esquivel, o compositor uruguaio Daniel Viglietti, os respeitados dirigentes do partido Frente Amplio José "Pepe" Mujica e Reinaldo Gargajo e o Deputado uruguaio Roberto Conde, vice-presidente do Parlamento do MERCOSUL. Também se contou com a presença da neta do poeta Juan Gelman, Macarena, cuja mãe desapareceu durante a ditadura (1973-1985).
Em seu discurso Galeano disse que os países do MERCOSUL devem juntar-se não só para defender o preço de seus produtos, mas também, para defender o valor de seus direitos. "Bem juntos estão, ainda que de vez em quando simulem rinhas e disputas, os poucos países ricos que exercem a arrogância sobre todos os demais. Sua riqueza come pobreza, e sua arrogância come medo", destacou o escritor.
O primeiro cidadão ilustre do bloco também falou da lei européia de imigrantes e considerou que ela "converte aos imigrantes em criminosos”, representando, segundo o escritor, o paradoxo dos paradoxos “Europa, que durante séculos tem invadido o mundo, fecha a porta nos narizes dos invadidos, quando lhe retribuem a visita. E essa lei foi promulgada com uma assombrosa impunidade, que resultaria inexplicável se não estivéssemos acostumados a ser comidos e a viver com medo", declarou.
Galeano foi parabenizado pelos Presidentes da região: Cristina Fernández de Kirchner, Evo Morales, Luiz Inácio Lula da Silva e Michelle Bachelet que enviaram cumprimentos, assim como o presidente do Parlamento do MERCOSUL, o brasileiro Dr. Rosinha, que classificou de fundamental o reconhecimento de Eduardo como cidadão ilustre do bloco “descobríamos em suas páginas a explicação da nossa dependência, nosso distanciamento de irmãos latino-americanos e a possibilidade de superação de um estado de coisas que atingia a todos nós, nos diversos países de nossa America”, disse o presidente do PARLASUL explicando a importância do escritor uruguaio.