A crise mundial, um aliciante para a integração solidaria entre países latino-americanos

Um grupo de parlamentares do MERCOSUL da Argentina e do Uruguai já se encontra na capital venezuelana desde terça-feira 7 de outubro, para a realização do Seminário de Integração Energética.

As delegações fizeram uma visita ao histórico palácio da Assembléia Nacional onde depois, apresentaram à imprensa local o Seminário que se desenvolverá nos próximos dias nesta cidade.

No marco da coletiva de imprensa o primeiro vice-presidente da Assembléia Legislativa da Venezuela, e presidente da Delegação Parlamentar da Venezuela perante o MERCOSUL, Saúl Ortega, considerou o tempo de crise ideal para a realização do seminário. “O cenário da crise mundial é propicio para que os países sul-americanos, com nossos próprios valores produtivos, saibam como nos integrar solidariamente para evitar os efeitos que hoje sofrem as mecas do liberalismo, aos que nossas economias têm sobrevivido e de forma íntegra”, expressou.

Junto com Ortega, e em representação da república bolivariana, estiveram também o presidente da Comissão de Energia e Minas da Assembléia Nacional, Ángel Rodríguez, os parlamentares Aurora Morales, Alfredo Murga, e o parlamentar Roy Daza.

As delegações visitantes estiveram encabeçadas pelo presidente da Comissão de Infra-Estrutura, o parlamentar uruguaio, Juan José Domínguez acompanhado dos parlamentares também uruguaios Silvana Charlone e Pablo Abdala e do argentino Fabio Biancalani.

Incorporação definitiva de Venezuela ao MERCOSUL

Os parlamentares do MERCOSUL foram questionados pela imprensa local de Caracas sobre a incorporação da Venezuela ao bloco. O parlamentar argentino Biancalani respondeu dizendo que “a escolha da Venezuela como sede deste seminário não é casual, senão que responde à aspiração de nossos povos de que dita integração se consiga logo”.

Para o parlamentar uruguaio Domínguez “a integração dos países são processos, e este evento é parte deste processo que todos consideramos culminará com a integração efetiva da Venezuela ao Mercado Comum do Sul. Será tempo então para que os respectivos Congressos de Paraguai e Brasil consigam sua aprovação parlamentar para que se cumpra com a integração real”, disse.