A XIV Sessão Plenária do Parlamento do MERCOSUL começou com um minuto de silêncio em memória do parlamentar brasileiro Max Rosenmann, falecido no último sábado 28 de outubro de 2008. Representantes das delegações dos Estados Partes disseram algumas palavras como última homenagem ao companheiro.
O parlamentar brasileiro Aloizio Mercadante, presidente da Representação brasileira e companheiro de Rosenmann desde 1990, disse que essa era uma perda muito sensível. “Existem pessoas que não deveriam ter o direito de morrer. Ele era uma dessas”, lamentou Mercadante que considera Rosenmann um exemplo de homem público. “Ele defendeu o seu pais, suas idéias e seus valores e dedicou grande parte de sua vida para discutir os grandes temas do país”, destacou.
Como representante dos parlamentares paraguaios, Modesto Guggiari, expressou seu pesar dizendo que o Parlamento do MERCOSUL perdeu um grande valor. “Rosenmann sempre demonstrou respeito aos demais membros do Parlamento”. O parlamentar uruguaio Raul Martinez Huelmo disse que a Representação uruguaia lamentava o falecimento do parlamentar brasileiro e prestava sua solidariedade à família. “As preocupações de Rosenmann sempre buscaram atender aos interesses do MERCOSUL. Ele estava nesse Parlamento convencido de todos os seus aspectos”.
No último mês de agosto, o Parlamento do MERCOSUL aprovou a declaração de Max Rosenmann contra às barreiras européias as carnes bovinas procedentes dos países do MERCOSUL.
Parlamento declara seu pesar
O Parlamento do MERCOSUL aprovou o requerimento do parlamentar brasileiro Eduardo Azeredo para que fosse incluído um voto de pesar pelo falecimento de Max Rosenmann na ata e nas notas taquigráficas da XIV Sessão Plenária. Além disso, a declaração de profundo pesar e sentida solidariedade apresentada pelo também brasileiro Aloizio Mercadante foi aprovada por unanimidade e será enviada aos familiares do parlamentar Rosenmann, à Câmara de Deputados do Brasil e ao Senado Brasileiro.
Foto: Agência Senado - Moreira Mariz
