O Ministro de Educação Brasileiro, Fernando Haddad, participou da Sessão Especial do Parlamento do MERCOSUL realizada na manhã desta terça-feira, 4 de novembro, e disse que a educação é a solução para a atual crise econômica e para o avance na integração regional.
Haddad lembrou que existe um caminho longo e difícil para que se consiga uma integração educacional, mas que esse é um processo natural. “A União Européia chegou à moeda única antes mesmo de chegar a um sistema universitário único”.
Solução para crise
A parlamentar brasileira Marisa Serrano deu as boas-vindas ao Ministro como Presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Esporte do Parlamento do MERCOSUL. Ela recordou ter sustentado, durante o debate a respeito da crise financeira internacional na XIV Sessão Plenária, a necessidade de maiores investimentos em educação.
De acordo com Haddad, em poucos momentos da história nacional existiram grandes investimentos na educação. “A resposta a atual crise, pelo menos no âmbito do MERCOSUL, deve passar pela educação. O retorno desse investimento é muito elevado na região” afirmou o Ministro de Educação brasileiro. “Cada ano de escolaridade ainda tem um impacto elevado na renda do cidadão”, explicou.
Educação Superior
O Ministro foi consultado pelos parlamentares do MERCOSUL sobre a questão do reconhecimento dos diplomas universitários e explicou que o Brasil está trabalhando na criação de uma Agência de Acreditação que avaliará e acreditará cursos de distintas universidades dos países do bloco “para quebrar o primeiro tabu no processo de integração, que é o da qualidade”. A partir de então, seria adotado um sistema de validação de forma automática de diplomas em toda a região sem necessidade de interveniência de uma instituição de outro país.
Haddad afirmou que existe uma vontade de avançar no reconhecimento dos cursos dentro da região e considera que as universidades são as protagonistas desse processo.
Universidade de Fronteira
O Ministro falou sobre os projetos existentes para fortalecer a integração educacional e dentre eles citou a criação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) na região de tríplice fronteira de Itaipú.
Segundo Haddad, a parte mais empreendedora desse projeto é o desenvolvimento da política pedagógica. “Queremos que saia dessa universidade profissionais formados para destravar o processo integracional e para isso é preciso oferecer cursos diferentes dos oferecidos nas universidades tradicionais”.
As aulas da UNILA serão ministradas em português e espanhol e os professores e alunos também serão selecionados entre brasileiros e habitantes dos demais países latino-americanos.
Educação base e fim do analfabetismo
No âmbito da educação base, o Ministro brasileiro citou o projeto piloto “Escolas de Fronteira” que prevê a troca de experiências entre alunos e professores nas escolas de fronteiras. Atualmente participam do projeto oito escolas brasileiras e sete da Argentina.
Haddad também falou da necessidade de fixação de metas e estratégias comuns para erradicação do analfabetismo e a inclusão de todas as crianças nas escolas da região. Ele observou que o Brasil já elevou de 3,9% para 4,5% o percentual dos investimentos diretos em educação em relação ao PIB, número ainda inferior ao recomendado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), mas que se está trabalhando para conseguir atingir o objetivo proposto e dessa forma erradicar o analfabetismo do país e ter todas as crianças na escola .
Foto: Agência Senado
Haddad lembrou que existe um caminho longo e difícil para que se consiga uma integração educacional, mas que esse é um processo natural. “A União Européia chegou à moeda única antes mesmo de chegar a um sistema universitário único”.
Solução para crise
A parlamentar brasileira Marisa Serrano deu as boas-vindas ao Ministro como Presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Esporte do Parlamento do MERCOSUL. Ela recordou ter sustentado, durante o debate a respeito da crise financeira internacional na XIV Sessão Plenária, a necessidade de maiores investimentos em educação.
De acordo com Haddad, em poucos momentos da história nacional existiram grandes investimentos na educação. “A resposta a atual crise, pelo menos no âmbito do MERCOSUL, deve passar pela educação. O retorno desse investimento é muito elevado na região” afirmou o Ministro de Educação brasileiro. “Cada ano de escolaridade ainda tem um impacto elevado na renda do cidadão”, explicou.
Educação Superior
O Ministro foi consultado pelos parlamentares do MERCOSUL sobre a questão do reconhecimento dos diplomas universitários e explicou que o Brasil está trabalhando na criação de uma Agência de Acreditação que avaliará e acreditará cursos de distintas universidades dos países do bloco “para quebrar o primeiro tabu no processo de integração, que é o da qualidade”. A partir de então, seria adotado um sistema de validação de forma automática de diplomas em toda a região sem necessidade de interveniência de uma instituição de outro país.
Haddad afirmou que existe uma vontade de avançar no reconhecimento dos cursos dentro da região e considera que as universidades são as protagonistas desse processo.
Universidade de Fronteira
O Ministro falou sobre os projetos existentes para fortalecer a integração educacional e dentre eles citou a criação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) na região de tríplice fronteira de Itaipú.
Segundo Haddad, a parte mais empreendedora desse projeto é o desenvolvimento da política pedagógica. “Queremos que saia dessa universidade profissionais formados para destravar o processo integracional e para isso é preciso oferecer cursos diferentes dos oferecidos nas universidades tradicionais”.
As aulas da UNILA serão ministradas em português e espanhol e os professores e alunos também serão selecionados entre brasileiros e habitantes dos demais países latino-americanos.
Educação base e fim do analfabetismo
No âmbito da educação base, o Ministro brasileiro citou o projeto piloto “Escolas de Fronteira” que prevê a troca de experiências entre alunos e professores nas escolas de fronteiras. Atualmente participam do projeto oito escolas brasileiras e sete da Argentina.
Haddad também falou da necessidade de fixação de metas e estratégias comuns para erradicação do analfabetismo e a inclusão de todas as crianças nas escolas da região. Ele observou que o Brasil já elevou de 3,9% para 4,5% o percentual dos investimentos diretos em educação em relação ao PIB, número ainda inferior ao recomendado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), mas que se está trabalhando para conseguir atingir o objetivo proposto e dessa forma erradicar o analfabetismo do país e ter todas as crianças na escola .
Foto: Agência Senado