Na manhã deste sábado, 29 de novembro de 2008, o Parlamento do MERCOSUL foi palco de um momento histórico. Pela primeira vez um tema binacional foi tratado em uma instância multilateral durante a Audiência Pública realizada na cidade de Montevidéu, Uruguai. Parlamentares argentinos, brasileiros, paraguaios, uruguaios e venezuelanos debateram durante toda a manhã sobre a situação da Usina Hidroelétrica Itaipu Binacional.
A Audiência começou com a exposição do diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Miguel Samek, quem apresentou dados sobre os investimentos realizados na usina e lucros adquiridos pelos dois países. Samek reforçou que o tratado oferece a ambas as partes o direito de preferência sobre a compra de energia excedente. “Chegamos a comprar energia sem necessidade em momentos de crise econômica, mas honramos nossa parte do acordo”, afirmou.
O diretor brasileiro garantiu aos parlamentares do MERCOSUL que as informações de que a usina não estaria paga em 2023 não corresponde. “Quando escutarem isso, podem dizer que é mentira. A usina estará totalmente quitada em 2023 e se transformará em uma verdadeira casa de moedas para os dois países, que decidirão como vão investir esse capital”.
Carlos Mateo Balmelli, diretor-geral paraguaio de Itaipu, expôs o ponto de vista de seu país em relação ao Tratado da Usina. Em primeiro lugar considerou digna e defendeu firmemente a postura do Paraguai nesta controvérsia; “Não viemos roubar nem pedir de joelhos, pedimos o que entendemos que nos corresponde”, declarou.
Mateo destacou o processo permanente de Brasil como país de referência na região, e desejou que o mesmo chegasse a ser um “global player”, ou seja, um país transcendente na política internacional.
Mas para isso, destacou que é importante ver como se apresentará Brasil no “concerto internacional”, se como um país hegemônico, ou como força impulsionadora do desenvolvimento regional.
Considerou que um dos defeitos do tratado é que, além da quantidade de aspectos sobre os quais legisla, não conta com um âmbito de solução de controvérsias, destacou o diretor paraguaio.
Durante sua primeira exposição Mateo advertiu que “não existe processo de integração que não lesione a soberania” .
A Audiência começou com a exposição do diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Miguel Samek, quem apresentou dados sobre os investimentos realizados na usina e lucros adquiridos pelos dois países. Samek reforçou que o tratado oferece a ambas as partes o direito de preferência sobre a compra de energia excedente. “Chegamos a comprar energia sem necessidade em momentos de crise econômica, mas honramos nossa parte do acordo”, afirmou.
O diretor brasileiro garantiu aos parlamentares do MERCOSUL que as informações de que a usina não estaria paga em 2023 não corresponde. “Quando escutarem isso, podem dizer que é mentira. A usina estará totalmente quitada em 2023 e se transformará em uma verdadeira casa de moedas para os dois países, que decidirão como vão investir esse capital”.
Carlos Mateo Balmelli, diretor-geral paraguaio de Itaipu, expôs o ponto de vista de seu país em relação ao Tratado da Usina. Em primeiro lugar considerou digna e defendeu firmemente a postura do Paraguai nesta controvérsia; “Não viemos roubar nem pedir de joelhos, pedimos o que entendemos que nos corresponde”, declarou.
Mateo destacou o processo permanente de Brasil como país de referência na região, e desejou que o mesmo chegasse a ser um “global player”, ou seja, um país transcendente na política internacional.
Mas para isso, destacou que é importante ver como se apresentará Brasil no “concerto internacional”, se como um país hegemônico, ou como força impulsionadora do desenvolvimento regional.
Considerou que um dos defeitos do tratado é que, além da quantidade de aspectos sobre os quais legisla, não conta com um âmbito de solução de controvérsias, destacou o diretor paraguaio.
Durante sua primeira exposição Mateo advertiu que “não existe processo de integração que não lesione a soberania” .