No próximo domingo, 25 de janeiro de 2009, cerca de 3,9 milhões de eleitores bolivianos irão às urnas para dizer "sim" ou "não" ao texto da nova constituição do país. Um grupo de parlamentares do MERCOSUL irá a Bolívia como observadores eleitorais para acompanhar o referendo sobre a nova constituição.
Para o presidente do Parlamento do MERCOSUL, Dr. Rosinha, que coordenará a missão de observadores, o atual cenário na Bolívia é mais tranquilo do que o encontrado em agosto de 2008, quando uma missão de observadores do bloco avalizou o processo eleitoral que acabou por confirmar o mandato do presidente Evo Morales. "Espero que a vontade popular seja respeitada por todas as forças políticas do país, e que não haja nenhum tipo de violência", disse o parlamentar.
Dr. Rosinha também considerou importante a realização de referendos como este que se realizará na Bolívia. "A organização de referendos desse tipo amplia a participação popular na política", afirma o presidente do Parlamento do MERCOSUL. "Trata-se de um recurso avançado que no Brasil, por exemplo, quase nunca é utilizado."
Além do presidente do Parlamento, também integrará a missão o parlamentar brasileiro Inácio Arruda, os parlamentares argentinos Carlos Raimundi e Susana Genem, os paraguaios Ignácio Mendoza, Roberto Dominguez, Angel Barchini e Modesto Guggiari e os uruguaios Juan José Dominguez, Juan Bentacor e Pablo Iturralde. Além do Mercosul, também enviarão observadores ao território boliviano a União Europeia, a Organização dos Estados Americanos e a União das Nações Sul-americanas, entre outros organismos internacionais.