O Parlamento do MERCOSUL constitui hoje, a primeira e única instituição aberta à sociedade do bloco para receber e dialogar com a mesma sobre as dificuldades que enfrentam os cidadãos e organizações para exercer seus direitos como cidadãos “mercosulinos”.
Para o parlamentar Mariano West, o Parlamento del MERCOSUL é a expressão da voz dos povos, os quais tem uma profunda vontade de união;
- “Há um sentimento de pátria grande muito arraigado, e às vezes os governos se travam em diferenças conjunturais, mas a vontade dos povos é mais forte que a dos governos, assim que a presencia do Parlamento vai permitir afiançar e consolidar o processo de integração” – assinalou.
Nesta direção o Ex Vice-Presidente do Parlamento do MERCOSUL, o parlamentar uruguaio Roberto Conde assinalou que “não há processo de integração que possa se consolidar e que tenha sucesso se em um determinado ponto não se supera a inter-estatalidade e cria-se algum âmbito de supra-nacionalidade. E o Parlamento do MERCOSUL é uma das instituições que faz avançar a integração nessa direção.”
Antes da criação do Parlamento, o déficit democrático do bloco era um dos principais problemas do MERCOSUL. Hoje, é minimizar esse déficit, construindo um MERCOSUL mais aberto à cidadania.
Aloizio Mercadante, parlamentar do MERCOSUL pelo Brasil, assegurou que a realização política mais importante do MERCOSUL foi a criação de seu Parlamento, que começou a funcionar em 2007. Como membro de essa instituição, destacou que o Parlamento tem como desafio principal “criar a cidadania do MERCOSUL, resgatando o déficit democrático do bloco”.
