O Parlamento do Mercosul decidiu ontem, em Montevidéu, declarar o seu "firme apoio" ao regime institucional da Bolívia, "incluindo o reconhecimento e a estabilidade das autoridades e dos organismos eleitos pelo povo boliviano". A declaração pede ainda que se promova um diálogo entre as forças políticas do país, "de maneira a se obter a definitiva pacificação do povo boliviano".
O projeto de declaração foi apresentado pelo parlamentar paraguaio Héctor Lacognata e aprovado com emenda do parlamentar brasileiro Aloizio Mercadante, que retirou do texto original a expressão "rechaçando todo o intento de afetar a estabilidade das autoridades". A emenda foi apresentada após o deputado Max Ronsenmann (Brasil) pedir que a declaração se limitasse a demonstrar o apoio ao regime institucional da Bolívia. O parlamentar Efraim Morais, também do Brasil, argumentou que se deveria também respeitar a oposição na Bolívia.
Eleições na Argentina
O Parlamento do Mercosul acolheu também uma moção de "consideração" pela realização de eleições na Argentina, quando se escolheu a nova presidente do país, Cristina Fernandez Kirchner.
Fonte: Agência Senado (Brasil), com modificações.
Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social del Parlamento del Mercosur