A preocupação com o meio ambiente está presente no Parlamento do MERCOSUL na proposta aprovada de combate à desertificação, apresentada pelo parlamentar brasileiro Inácio Arruda, com as modificações sugeridas pelo parlamentar argentino Oscar Castillo, na XII Sessão Plenária.
O parlamentar brasileiro Paulo Tóffano foi o relator da Comissão de Desenvolvimento Sustentável, Ordenamento Territorial, Moradia, Saúde, Meio Ambiente e Turismo do Parlamento do MERCOSUL favorável a aprovação da mesma.
A proposta prevê que o Parlamento, como representante da população dos Estados Partes, se comprometa com iniciativas nacionais, regionais e multilaterais de combate à desertificação desenvolvidas no âmbito do MERCOSUL e da Comunidade Sul-Americana de Nações. Para isso se pretende contar com recursos de organismos de cooperação mundial que devem ser destinados ao apoio da Estratégia e do Plano de Ação do MERCOSUL.
Também está previsto na proposta que o PARLASUL defenda as comunidades que vivem nas áreas mais vulneráveis ao fenômeno de desertificação colocando-as como principais beneficiários dos programas de ação de combate ao problema.
O problema da desertificação
A desertificação está associada a mudanças climáticas e a ação do homem, gerando uma redução da disponibilidade de água doce e vegetação nativa, degradando o solo e aumentando a temperatura média da região. Esse fenômeno agrava a situação de pobreza nos continentes e desencadeia fluxos migratórios intensos que se refletem no atendimento da demanda social e de infra-estrutura dos centros urbanos.
A Organização das Nações de Unidas (ONU) considera a desertificação o último estágio da degradação do solo. Segundo ela, esse processo compromete 12 hectares de terra do planeta por minuto. De acordo com estimativas da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, a America do Sul tem 28% do território atingido por esse fenômeno e pode perder cerca de um quinto de terras produtivas até 2025.
Na América Latina são estimados prejuízos econômicos de US$ 20 bilhões por ano provocados pela desertificação, já que a perda de terras de cultivo e vegetação afeta 313 milhões de hectares na região e no Caribe.
Estratégias de combate
Em 2005, os Estados Partes do MERCOSUL passaram a contar com as diretrizes, metodologias e instrumentos norteados para a transformação da realidade nas áreas suscetíveis à desertificação definidas na Estratégia de Luta contra a Desertificação, a Degradação da Terra e os Efeitos da Seca.
Os países membros do MERCOSUL, em conjunto com Bolívia e Chile, criaram em março de 2008 uma estratégia que busca uma alternativa econômica para as terras empobrecidas.
O parlamentar brasileiro Paulo Tóffano foi o relator da Comissão de Desenvolvimento Sustentável, Ordenamento Territorial, Moradia, Saúde, Meio Ambiente e Turismo do Parlamento do MERCOSUL favorável a aprovação da mesma.
A proposta prevê que o Parlamento, como representante da população dos Estados Partes, se comprometa com iniciativas nacionais, regionais e multilaterais de combate à desertificação desenvolvidas no âmbito do MERCOSUL e da Comunidade Sul-Americana de Nações. Para isso se pretende contar com recursos de organismos de cooperação mundial que devem ser destinados ao apoio da Estratégia e do Plano de Ação do MERCOSUL.
Também está previsto na proposta que o PARLASUL defenda as comunidades que vivem nas áreas mais vulneráveis ao fenômeno de desertificação colocando-as como principais beneficiários dos programas de ação de combate ao problema.
O problema da desertificação
A desertificação está associada a mudanças climáticas e a ação do homem, gerando uma redução da disponibilidade de água doce e vegetação nativa, degradando o solo e aumentando a temperatura média da região. Esse fenômeno agrava a situação de pobreza nos continentes e desencadeia fluxos migratórios intensos que se refletem no atendimento da demanda social e de infra-estrutura dos centros urbanos.
A Organização das Nações de Unidas (ONU) considera a desertificação o último estágio da degradação do solo. Segundo ela, esse processo compromete 12 hectares de terra do planeta por minuto. De acordo com estimativas da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, a America do Sul tem 28% do território atingido por esse fenômeno e pode perder cerca de um quinto de terras produtivas até 2025.
Na América Latina são estimados prejuízos econômicos de US$ 20 bilhões por ano provocados pela desertificação, já que a perda de terras de cultivo e vegetação afeta 313 milhões de hectares na região e no Caribe.
Estratégias de combate
Em 2005, os Estados Partes do MERCOSUL passaram a contar com as diretrizes, metodologias e instrumentos norteados para a transformação da realidade nas áreas suscetíveis à desertificação definidas na Estratégia de Luta contra a Desertificação, a Degradação da Terra e os Efeitos da Seca.
Os países membros do MERCOSUL, em conjunto com Bolívia e Chile, criaram em março de 2008 uma estratégia que busca uma alternativa econômica para as terras empobrecidas.
Foto: Moreira mariz